A Filarmónica Portuguesa de Tulare, Califórnia – Estados Unidos da América, foi fundada no dia 2 de outubro de 1981.
Nesse ano, um grupo de emigrantes portugueses que viviam em Tulare decidiram criar uma filarmónica para participar nas festas portuguesas e eventos locais. Liderado pelo primeiro presidente e membro da filarmónica, Frank Mendes, juntamente com Joaquim Silva, Paulo Silva e José Ponciano, procuraram emigrantes portugueses locais para formarem a banda.
Depois de varias reuniões e muitos ensaios, os estatutos foram escritos, aprovados e registados. Nossa Senhora de F
A Filarmónica Portuguesa de Tulare, Califórnia – Estados Unidos da América, foi fundada no dia 2 de outubro de 1981.
Nesse ano, um grupo de emigrantes portugueses que viviam em Tulare decidiram criar uma filarmónica para participar nas festas portuguesas e eventos locais. Liderado pelo primeiro presidente e membro da filarmónica, Frank Mendes, juntamente com Joaquim Silva, Paulo Silva e José Ponciano, procuraram emigrantes portugueses locais para formarem a banda.
Depois de varias reuniões e muitos ensaios, os estatutos foram escritos, aprovados e registados. Nossa Senhora de Fátima foi escolhida como padroeira da banda e Santa Cecília como patrona de todos os músicos. Em outubro de 1981, a Filarmónica Portuguesa de Tulare participou, pela primeira vez, em Tulare na Festa de Nossa Senhora de Fátima.
Por muitos anos, a Filarmónica Portuguesa de Tulare realizou os seus ensaios num edifício fornecido por outra organização Portuguesa: T.D.E.S. (Tulare Divino Espirito Santo). As instalações do T.D.E.S. foram usadas de 1981 até 1998.
Através dos anos, a banda foi capaz de captar recursos financeiros, a fim de proceder à aquisição de materiais para a construção a sua própria sede de ensaio. Uma vez adquiridos os fundos suficientes, houve homens da comunidade portuguesa que se reuniram e doaram o seu tempo e trabalho para concretizarem este objetivo. Em agosto de 1998, a Filarmónica abriu as portas da sua própria casa.
Em novembro de 2009, a Filarmónica Portuguesa de Tulare organizou o 6º Festival Anual das Filarmónicas Portuguesas da Califórnia com a participação das 14 agremiações musicais existentes neste estado.
Em junho de 2014, através de um convite da Comissão de Festas das Sanjoaninas, a Filarmónica Portuguesa de Tulare integrou o programa daquelas festividades concelhias terceirenses.
Esta participação nas Sanjoaninas de 2014, ficará para sempre gravada na história da filarmónica e nos corações dos músicos que da mesma fazem parte.
No início, a banda era constituída por muitos emigrantes portugueses. Através dos anos, várias gerações de luso-descendentes foram membros da banda. Hoje, embora a grande maioria dos membros da Filarmónica ainda seja de descendência portuguesa, alguns músicos de outras etnias tornaram-se membros da banda, devido ao seu amor pela música.
A Filarmónica Portuguesa de Tulare realiza, anualmente, cerca de 35 a 40 atuações, pelo que participa em: Festas religiosas, Aniversários de filarmónicas vizinhas, Eventos da comunidade, Festival das Filarmónicas Portuguesas da Califórnia e, em 2014, atuou nas Festas Sanjoaninas, na ilha Terceira.
Desde o ano de 2002, esta Filarmónica mantém em funcionamento uma escola que conta com cerca de 10 a 12 alunos, os quais são um garante da continuidade futura desta instituição cultural que possui um corpo de músicos, rondando os 35 elementos, com idades que variam entre os 12 e os 65 anos.
No final dos anos 80 do século passado, foi maestro desta filarmónica o saudoso extinto Alberto Ferreira, músico da Fanfarra Operária Terceirense, grande trompetista que integrou a Orquestra Sinfónica de Tulare.